terça-feira, 23 de outubro de 2012

Gaivota-d'asa-escura (Larus fuscus)

Na minha última saída de campo encontrei muitas gaivotas (as quais ainda tenho muita dificuldade em identificar), tendo esta chamado a minha atenção pela mancha vermelha no bico e pela cor dos seus olhos.

A Gaivota-d'asa-escura embora mais abundante no litoral também ocorre no interior nas albufeiras, principalmente no Inverno.

Fica aqui o registo deste exemplar na barragem do Caia:

EXIF Summary: 1/200s f/7.1 ISO500 400mm (35mm eq:640mm) Abrigo Flutuante

domingo, 7 de outubro de 2012

Abrigo Flutuante

Maçarico-das-Rochas (Actitis hypoleucos)

Exif:
Abrigo Flutuante

Camera Model: Canon EOS 7D
Photographer: Luis Malheiro
Exposure Time: 1/500 sec
F-Number: f/8.0
Exposure Program: Aperture Priority
ISO Speed Rating: 125




Apesar de a chuva ainda não ter sido muita e as albufeiras continuarem com níveis de água preocupantes dada a seca a que estivemos sujeitos este ano, hoje aproveitei para ir até a Albufeira do Caia a convite do Ricardo para verificar se as espécies invernantes já tinham começado a chegar. 

Ainda de noite, mal paramos a Strakar, avistamos num dos braços da Albufeira uma série aves que apesar de não as conseguirmos identificar decidimos experimentar o local e colocar aí os abrigos flutuantes em acção. 


Após o primeiro choque com a água até o fato estar completamente húmido começamos a andar pelo braço até uma pequena ilha, onde nos separamos. O Ricardo seguiu pela direita e eu pela esquerda. 


Consegui então nesse lado avistar a Garça-real-comum, Pato- real, Frisada e o Maçarico-das-rochas. 

O local revelou-se bom e acabamos por conseguir observar e fotografar várias espécies, concerteza será um local a visitar novamente se a chuva teimar em não cair.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Lagarto-de-água (Lacerta schreiberi)

“Finalmente encontrei” disse cerca das 14:10 H, respirando fundo. Por entre o lodo vê-se a longa cauda em tons claros, e lentamente as impurezas da água começam a assentar e reparamos que se trata de uma fêmea adulta de Lagarto-de-água (Lacerta schreiberi)
EXIF: Exposure Time: 1/15 sec; F-Number: f/4.0; Exposure Program: Aperture Priority; ISO Speed Rating: 100; Exposure Bias: -0.7 EV


A alegria de encontrar um animal que se procura há muito tempo é indiscritível. É certo que o Lagarto-de-Água é uma espécie relativamente fácil de encontrar nalgumas zonas do Norte do país, contudo, a busca até ao momento infrutífera, tinha sido circunscrita ao pequeno núcleo populacional que conheciamos existir no Parque Natural da Serra de São Mamede.

Segundo dados do ICNB (Janeiro de 2006) estima-se a existência de aproximadamente 115 000 indivíduos concentrados numa única ribeira do Parque Natural, apesar de, até há bem pouco tempo, não saber exatamente qual. Os números parecem tranquilizadores mas acredita-se que a espécie esteja em regressão no nosso país não só nos números populacionais mas também na sua área de distribuição. O Ricardo Lourenço procurava-o desde o início de 2011 em várias ribeiras com nascentes no “coração” da Serra de São Mamede, procurando criteriosamente locais com características semelhantes ao habitat do lagarto de água. Todavia, após longas caminhadas e horas “perdidas”, estabeleceu recentemente contactos com alguns biólogos que lhe forneceram dados concretos sobre a localização do núcleo populacional isolado na Serra de São Mamede. Rapidamente, em equipa comigo, desenvolvemos esforços no sentido de encontrar este belo animal, criando quadrículas da ribeira onde os acessos seriam possíveis e a busca pudesse ter sucesso.


EXIF: Exposure Time: 1/30 sec; F-Number: f/11.0; Exposure Program: Aperture Priority; ISO Speed Rating:100; Lens Aperture: f/11.0; Exposure Bias: -1 EV


O estudo pormenorizado do terreno, quer através de cartas militares, Google Earth ou através de reconhecimento de carro e a pé, acabou por se revelar decisivo mais tarde.

Ao longo de vários dias, descemos e subimos vários troços da ribeira sem obter qualquer resultado que deixasse adivinhar a presença do animal, levando-nos a questionar o número de indivíduos e as informações que nos foram fornecidas.

Porém, hoje (Dia 17 de Maio de 2012) definimos mais uma saída de campo que nos levaria a mais dois locais promissores. Durante 2 horas caminhámos ao longo desses locais levantando pedras, caminhando dentro de água por entre o lodo e atentos ao restolhar junto da vegetação densa das margens. Nestas passagens encontrámos locais incríveis, paisagens ricas, espaços maravilhosos de vegetação e quedas de água abundantes, mas nem um único lagarto de água.


EXIF: Exposure Time: 1/80 sec; F-Number: f/3.2; Exposure Program: Aperture Priority; ISO Speed Rating: 100


Após duas horas e resignados por mais uma desilusão voltámos a um local já visitado à procura de possíveis acessos a outras zonas da ribeira. Enquanto o Ricardo se embrenhou por entre a vegetação, eu fiquei à espera perto do carro num local improvável de ocorrência da espécie mas foi precisamente nesse local onde vi esta fêmea saltar para dentro de água e disse: “Finalmente encontrei!”




Exposure Time: 1/25 sec; F-Number: f/4.0; Exposure Program: Aperture Priority; ISO Speed Rating: 100; Exposure Bias: -0.7 EV

Artigo Redigido por: Ricardo Lourenço e Luís Malheiro
Imagens: Luís Malheiro

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Mergulhão-de-crista (Podiceps cristatus)


Exif:

Equipment Make: Canon
Camera Model: Canon EOS 7D
Photographer: Luis Malheiro
Exposure Time: 1/500 sec
F-Number: f/6.3
Exposure Program: Aperture Priority
ISO Speed Rating: 100
Subject Distance: 10.80 m
Metering Mode: Pattern
Flash: No Flash, Compulsory
Focal Length: 400.00 mm

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Rã-de-focinho-pontiagudo (Discoglossus galganoi)

Exif:

Camera Model: Canon EOS 7D
Photographer: Luis Malheiro
Exposure Time: 1/60 sec
F-Number: f/6.3
Exposure Program: Aperture Priority
ISO Speed Rating: 320
Lens Aperture: f/6.3
Focal Length: 150.00 mm

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Mergulhão-pequeno (Tachybaptus ruficollis)

Exif:

Camera Model: Canon EOS 7D
Photographer: Luis Malheiro
Exposure Time: 1/250 sec
F-Number: f/6.3
Exposure Program: Aperture Priority
ISO Speed Rating: 125
Lens Aperture: f/6.3
Exposure Bias: 1/3 EV
Metering Mode: Pattern
Focal Length: 400.00 mm

terça-feira, 17 de abril de 2012

Mocho-galego (Athene noctua)


Exif:

Camera Model: Canon EOS 7D
Photographer: Luis Malheiro
Exposure Time: 1/160 sec
F-Number: f/9.0
Exposure Program: Manual
ISO Speed Rating: 100
Metering Mode: Pattern
Flash: Flash, Compulsory
Focal Length: 320.00 mm

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Sapo-comum (Bufo bufo)

Exif:

Camera Model: Canon EOS 7D
Photographer: Luis Malheiro
Exposure Time: 1/160 sec
F-Number: f/5.0
Exposure Program: Aperture Priority
ISO Speed Rating: 320
Focal Length: 150.00 mm


segunda-feira, 19 de março de 2012

Mergulhão-pequeno (Tachybaptus ruficollis)




Exif: 

Camera Model: Canon EOS 7D
Photographer: Luis Malheiro
Exposure Time: 1/2500 sec
F-Number: f/6.3
Exposure Program: Aperture Priority
ISO Speed Rating: 800
Lens Aperture:  f/6.3
Exposure Bias: 1/3 EV
Metering Mode: Pattern
Focal Length: 400.00 mm


quinta-feira, 15 de março de 2012

Hidrohide

      O hidrohide é um abrigo flutuante que permite fotografar ao nível da água possibilitando uma perspectiva muito interessante das aves aquáticas. 

      Sempre tive muita curiosidade por este tipo de fotografia, talvez pelas varias experiências contadas pelo Ricardo Lourenço já com bastante experiência neste tipo de abrigo.

No mês de Novembro do ano passado aproveitando o facto de o Ricardo estar a reestruturar o seu hidrohide lancei-me com ele na aventura de tentar construir um que fosse compacto, fácil de transportar e acima de tudo fácil de montar. Verdadeiramente o mentor deste modelo é de facto o Ricardo que pela sua vasta experiência sabia exactamente o que queria, eu apenas ajudei na escolha de alguns pormenores e na execução do projecto em si. Após vários meses de trabalho e algumas horas de costura lá concluímos os dois "irmãos gémeos".

No sábado passado experimentei pela primeira vez o abrigo no terreno, barragem escolhida, e lá fomos nós. Devo confessar que estava bastante nervoso, parecia uma criança que vai brincar com o seu novo brinquedo pela primeira vez! Depois de entrar na água, ligo a maquina e constato que o cartão de memória estava na carrinha... Toca a voltar para trás, cair na lama, e entrar novamente para a agua, agora sim estava tudo pronto...

Avistei logo alguns mergulhões pequenos dos quais não me consigo aproximar muito bem, reparo depois num casal de Patos-reais e vou atras deles quando vejo uma Frisada e vou atras dela... Logo reparo que assim não vou fotografar nada, mas sim observar muitas espécies. Decido então calmamente aproximar-me de um Pato-colhereiro que por lá andava e consegui fazer uma imagem, percebi então que tal como no resto, e preciso ter paciência e que não é por ter varias espécies ao pé de mim que as irei fotografar a todas.

Adorei a experiência de poder estar tão perto das espécies sem as perturbar e a sensação de proximidade que se consegue ter com este abrigo. Espero agora durante a primavera conseguir fazer melhores imagens de aves aquáticas utilizando este abrigo.

Ficam assim aqui as primeiras imagens por mim obtidas, com o devido agradecimento ao Ricardo Lourenço pela sua paciência, ajuda e acima de tudo pelo seu companheirismo!


 Pato-real (Anas platyrhynchos)


Pato-colhereiro (Anas clypeata) - fêmea


Frisada (Anas strepera)

Pato-colhereiro (Anas clepeata) - macho

terça-feira, 13 de março de 2012

Toutinegra-do-mato (Sylvia Undata)


Exif:

Camera Model: Canon EOS 7D
Photographer: Luis Malheiro
Exposure Time: 1/320 sec
F-Number: f/6.3
Exposure Program: Aperture Priority
ISO Speed Rating: 125
Lens Aperture:  f/6.3

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Abetarda (Otis tarda)



Abetarda (Otis-tarda)
A Abetarda é uma das maiores aves europeias, chegando os machos a pesar cerca de 16 kg, em que a sua principal defesa é a fuga, sendo por isso uma das mais difíceis de observar. 
É também uma ave pouco comum, existindo cerca de 1000 indivíduos em Portugal.
Frequenta sobretudo grandes extensões abertas e dificilmente tolera aproximações de pessoas a menos de um quilómetro.
Estes exemplares foram fotografados no Distrito de Portalegre após uma longa busca por esta espécie na companhia do Ricardo Lourenço. 
Apesar de ainda não ser a fotografia por mim desejada, foi a conseguida na primeira saída. Espero agora com o tempo conseguir uma melhor aproximação e melhores fotografias.

Exif: 
Exposure Time: 1/400 sec
             F-Number: f/14.0
             ISO Speed Rating: 320

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Pisco-de-peito-azul (Luscinia svecica)


Pisco-de-peito-Azul (Luscinia svecica)
O pisco-de-peito-azul (Luscinia svecica) é uma ave da família Turidae, mede cerca de 13 cm de comprimento e a sua principal característica é uma mancha azul no peito.
O seu habitat preferido são as zonas húmidas dos sapais, caniçais e margens de lagoas.
É uma ave que nidifica na região da Escandinávia migrando depois para África onde passa o inverno, é durante essa viagem que pára em Portugal, preferencialmente, ao longo de toda a orla costeira, não querendo com isto dizer que não ocorra no interior do país, que é o caso do exemplar fotografado.


 EXIF:
Camera Model: Canon EOS 7D
Photographer: Luis Malheiro
Exposure Time: 1/640 sec
F-Number: f/6.3
Exposure Program: Aperture Priority
ISO Speed Rating: 100
Exposure Bias: 0 EV
Subject Distance: 2.85 m
Metering Mode: Pattern
Flash: Flash, Compulsory
Focal Length: 400.00 mm